top of page

Na primeira metade do século 20, a escrita leve e engajada dos irmãos pernambucanos Mário Filho e Nelson Rodrigues invadiu o meio de campo dos periódicos cariocas e driblou a linguagem padrão que nos foi imposta pelo jornalismo estadunidense. Entrava em campo a crônica esportiva.

Considerada um formato tipicamente brasileiro, a crônica revela sutilezas do olhar sobre o banal. Enquanto uns atentam a informações objetivas, como o placar de uma partida, o cronista observa os mínimos detalhes sobre tudo e sobre todos.

 

O cronista esportivo mira o artilheiro e atenta para a mandíbula inquieta, talvez mais informativa do que a direção na qual o jogador chuta a bola.

É em homenagem a esse formato tão caro à nossa cultura letrada que este site reúne crônicas sobre o Mundial, produzidas em 2018.1 pelos estudantes de Jornalismo Impresso II, disciplina do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

Eles miraram na Copa do Mundo na Rússia e acertaram do jogador em campo ao vendedor de vuvuzela. Do Neymar à Bruna. Do Tite ao Henrique Meireles. Nada escapou ao olhar sensível de cada um dos nossos cronistas. 

bottom of page